O mercado de insumos biológicos
O que surgiu como uma alternativa, os insumos biológicos hoje, são realidade no campo e rendem bilhões de reais para nossa economia. Na safra 2020/21, segundo um estudo realizado pela Spark Inteligência Estratégica, movimentou, no Brasil, aproximadamente R$ 1,7 bilhão e cresce a uma taxa anual superior a 28%.
A possibilidade da falta de fertilizantes em função da crise energética em 2021 e do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia despertou a urgência de reduzir a dependência externa do Brasil, já que somos o maior importador. Em momento de alta vulnerabilidade, e com a alta nos preços, passa-se a olhar com maior atenção alternativas como o uso de rochagem e remineralizadores, que reduzem a necessidade de fertilizantes com o tempo, e bioinsumos.
Embora os insumos biológicos acompanhem a humanidade ao longo da história, “bioinsumo” é um conceito que foi adotado oficialmente no Brasil com o lançamento do Programa Nacional de Bioinsumos em maio de 2020, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O objetivo desse programa foi impulsionar a utilização de recursos biológicos na agropecuária brasileira, aproveitando a biodiversidade do país e reduzindo a dependência de insumos importados.
O que são?
Os Bioinsumos são produtos feitos a partir de microrganismos, materiais vegetais, orgânicos ou naturais e utilizados nos sistemas de cultivo agrícola para combater pragas e doenças e/ou para melhorar a fertilidade do solo e a disponibilidade de nutrientes para as plantas e com isso, aumento da produtividade. Por apresentar baixa toxicidade e ser biodegradável, esse tipo de insumo promove a agricultura sustentável e reduz os impactos em comparação com os agroquímicos comuns.
Eles podem ser divididos em Armadilhas Biológicas; Biofertilizantes; Bioinseticidas; Inoculantes e Promotores de crescimento de plantas.