O Brasil possui o 4º maior rebanho de equino do mundo com quase 6 milhões de cabeças em 2022, segundo o IBGE.É uma atividade que movimenta o agronegócio e gera muitos empregos.

As rações comercias disponíveis para cavalos, têm o milho como principal fonte de energia e a base da alimentação volumosa dos equinos são gramíneas. Nem os grãos nem as gramíneas contém suficiente quantidade de minerais para suprir as necessidades de um cavalo em crescimento, especialmente se forem de má qualidade ou estiverem muito maduros (CUNHA, 1991). A suplementação é uma necessidade para uma alimentação equilibrada e balanceada, garantindo maior produtividade e diminuindo riscos de doenças.

 Os minerais são considerados de grande importância na alimentação, pois participam de todos os processos bioquímicos corporais. São essenciais para a utilização da energia e da proteína e para a biossíntese dos nutrientes essenciais responsáveis pelo funcionamento do organismo, também são importantes para saúde dos cascos, articulações, musculatura, circulação e respiração.

Os minerais são divididos, dependendo da quantidade diária necessária, em macrominerais (cálcio, fosforo, potássio, magnésio, sódio, cloro e enxofre, necessários em gramas diárias) e microminerais (sendo os principais: ferro, zinco, cobre manganês, cobalto, iodo, selênio e cromo, necessários em miligramas diários). 

O cálcio (Ca+2) é considerado um dos minerais com maior importância devido sua abundância no organismo animal, cerca de 1,5 à 2,0 %. Está concentrado em sua maioria no esqueleto, mas também é responsável pela contração muscular, pelo acoplamento da actina e miosina.

Os equinos, geralmente necessitam de mais cálcio em sua nutrição que os ruminantes. Logo, as exigências nutricionais de cálcio em equinos são: 0,24 % e de 0,17% em matéria seca. E a relação normal cálcio: fósforo nos cavalos não deve ser inferior a 1:1 ou maior que 3: 1 para que as necessidades fisiológicas sejam mantidas.

As fontes de minerais podem ser classificadas em alimentos, quando são de origem vegetal e animal e em suplementos minerais, quando originados de rochas. No caso da Massari Fertilizantes, temos o calcário calcítico como fonte, em duas granulometrias, A – extrafina e a B – Fina.